segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Incompreensíveis silêncios


Seu silêncio de um dia, dois, três

Me torna arredia, mais uma vez...

Eu respeito os seus entraves

As suas concepções

Mas elas de nada valem

No vale das ilusões

Onde todos somos livres

Pra fazer o que queremos

Onde não somos julgados

Nem culpados

Nem imunes

E no fim das contas

É que sofremos...


Você me acelera o peito

Você desperta ciúmes

Não em mim

que não os tenho

Mas ao longe, alhures

Olhe bem para os meus olhos

Aqueles da fotografia

E não me deixe sem suas doces palavras

Nem por mais um instante

Como será o novo dia?


PS - Dimitriv, pensei em você naquela hora que te liguei. Segurei os dedos e a vontade de falar novamente. Mas ainda tenho controle sobre o que resta de racional em minha mente. Tenho uma proposta sublime! Me faça perder essas tolas esperanças... porque se vovcê alimentá-las... a gente se perde... ou pelo menos, eu me perco....


Salvador, 04.10.2010



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