segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Corpos ocos


Eestou cansada de corpos ocos

Sentimentos poucos

Emoções deletéreas

Esses romances toscos

Efêmeros e sem elos

Me dão um vazio imenso

Uma sensção estranha

De que minha alma se emaranha

Numa teia de perdição...

Por isso eu peço ao infinito

Ouça o meu soluço

O meu grito

Minha insana aflição!

Me envie logo

Um aviso

De que o chão que eu piso

É tão somente areia movediça

E que o meu desejo contrariado

É só o sonho despedeçado

Em alguma esquina da vida...


Salvador, 04.10.10 21h 12min


PS - Nunca escrevi em tão pouco tempo coisas tão intensas... Sei exatamente o que vai acontecer! A paixão também segue um percurso, uma trilha...e de tantas vezes seguida, não me causa sequer estranhamento. A diferença desse novo sentimento e de tudo que ele me inspira, dos demais, é que ou ele se entrega e se esvai, ou ele se molda, transmuta e me trai...

Nenhum comentário: